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Levando o diagrama de sequência da UML para o Spec-Driven Development – explicação em um sistema de estacionamento

Segue um exemplo prático que mostre como um diagrama UML de sequência pode se transformar em uma especificação OpenAPI dentro de um fluxo Spec-Driven Development, considerando o cenário de um sistema de gerenciamento de estacionamento.

1. Cenário

Queremos descrever o processo em que um motorista chega ao estacionamento, um ticket é emitido, e o sistema registra a entrada.

Atores e componentes envolvidos:

2. Diagrama UML de sequência (conceitual)

O motorista informa sua placa no aplicativo. O app envia uma requisição HTTP POST /entradas para a API. A API cria um novo registro no banco de dados e retorna um ticket_id que será usado para controle da estadia.

3. Tradução da UML para uma especificação OpenAPI (Spec-Driven)

Agora, essa sequência se transforma em uma especificação OpenAPI, que servirá de contrato entre o front-end e o back-end.

4. Como isso se encaixa no Spec-Driven Development

Aqui está o ponto-chave: essa especificação não é só um documento, mas o ponto central do desenvolvimento.

A partir dela, ferramentas como Swagger Codegen, OpenAPI Generator, ou IDEs como a Kiro podem:

Assim, o time desenvolve a partir da especificação gerada do modelo UML, garantindo que o comportamento modelado visualmente é o mesmo comportamento implementado no código.

5. Visão integrada

Podemos pensar no fluxo assim:

Essa integração elimina ambiguidades, acelera o desenvolvimento e assegura que a documentação, o modelo e o código estejam sempre alinhados.

6. Conclusão

Neste exemplo, o diagrama UML de sequência atua como o ponto de partida conceitual — descrevendo o que deve acontecer. A especificação OpenAPI formaliza isso em um documento legível por máquina, que guia a geração automática de código e validações.

Assim, a UML e o Spec-Driven Development coexistem harmoniosamente:

A UML comunica, o OpenAPI formaliza, e o Spec-Driven executa.

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